Caso Celso Daniel

Entenda como e porque Lula e
Alckmin fazem parte do crime (4)

DANIEL LIMA - 13/01/2022

O Caso Celso Daniel na versão mais prevalecente e de credibilidade popular é uma das maiores operações de fake news da história da política nacional. E as redes sociais não existiam, não têm nada a ver com isso. Foi a velha e surrada Grande Imprensa que participou ativamente da narrativa – e também se omitiu em pontos cruciais. Resultado: o domínio público de um enredo falsificado, enganador e ultrajante à cognição humana.  Naturalizou-se a aberração informativa.  

Fosse aquele 2002 o que é 2022, ou mesmo os últimos três, quatro anos, teria desmoronado o castelo de areia especulativo de crime de encomenda cometido pelo PT contra o próprio PT para matar o mais promissor prefeito petista. Dá para acreditar num troço desse?  

Repararam que não cabe em qualquer buraco lógico um trambolho argumentativo em que petistas matam petista escolhido por petistas para comandar uma empreitada e tanto quando o petista Lula da Silva finalmente chegaria ao poder máximo da República?  

INVESTIGAÇÕES POLICIAIS 

A conclusão da Polícia Federal e de três cargas seguidas da Polícia Civil do Estado foi jogada no lixo. Sem massa de contraditório, só poderia dar nisso mesmo – uma fraude de dimensões estratosféricas. O fundamentalismo político é semelhante ao fundamentalismo religioso.   

Uma multiplicidade de ângulos coloca o assassinato de Celso Daniel num redemoinho de contradições e estultices. Tudo convergiu em direção a embaralhamentos de verdades no imaginário popular.  

Tudo porque faltou – e vejam só que contradição ante as convulsivas retaliações destes tempos -- o antídoto de redes sociais. Com redes sociais, a percepção de quase unanimidade burra de morte por encomenda teria sido explodida. 

Talvez seja melhor conviver com a potencialidade de uma enxurrada de fake news que as redes sociais produzem do que com apenas uma versão de fake news da Grande Imprensa, usuária da tradição como fórmula de proteção ao soterramento dos fatos.  

FAKE NEWS PROLIFERAM  

A explosiva e longa jornada de fake news que contou com a incubadora da força-tarefa do Ministério Público Estadual em Santo André foi cristalizada compulsoriamente pela Grande Mídia. Para tanto, também, o governo do Estado impôs silêncio às investigações da Polícia Civil durante quatro anos. A realidade dos fatos foi abafada, ultrajada. Jogou-se um jogo de time único, o time da narrativa escolhida pelo Palácio dos Bandeirantes.  

A força-tarefa do MP foi instalada em Santo André pelo governador Geraldo Alckmin. Era a resposta pragmática no ambiente político e social aos ataques petistas logo após o assassinato. A narrativa do MP registrou recorde de público e bilheteria. 

Tirou-se a bola debaixo da trave para o gol iminente do PT no campo criminal e a deslocou para a área política-administrativa da gestão de Celso Daniel.  

Uniu-se o útil ao agradável: redirecionaram-se os incidentes ao centro do poder gerencial petista em Santo André ao mesmo tempo que se procurou impingir ao partido o peso também emocional do assassinato que comoveu o País. Uma jogada de mestre, com Geraldo Alckmin, governador, no comando do tabuleiro.  

VERSÕES E VERSÕES 

Por isso, neste momento em que águas petistas e águas tucanas convergem publicamente ao mesmo destino eleitoral, com a aproximação de Lula da Silva e Geraldo Alckmin como possíveis companheiros de chapa ao Palácio do Planalto, não há como impedir que o último tijolo de uma construção maquiavélica seja acrescentado.  

É difícil até mesmo hierarquizar em ordem de importância deletéria as bobagens que viraram verdades ou meias-verdades ao longo dos tempos.  

A tucana Mara Gabrilli se elegeu senadora em 2018 na avalanche antipetista liderada no Estado de São Paulo por João Doria. Mara Gabrilli desferiu golpes sequenciais de que o partido tornou a Prefeitura de Santo André laboratório nacional de arrecadação paralela, de propina, experiência preliminar do que virou Mensalão e Petrolão.  

Mara Gabrilli faz crer aos ingênuos que dinheiros paralelos com o objetivo de financiar campanhas eleitorais e mesmo dinheiros paralelos desviados de campanhas eleitorais são uma invenção petista. Faltou pouco para colocar o PT como criador da prostituição, a mais antiga das profissões.  

CONTRADIÇÃO DE MARA 

Admitindo-se ingenuamente que as seguidas declarações têm ampla consistência, a tucana cai numa contradição monumental: se havia mesmo esse laboratório petista em Santo André, como admitir que o prefeito Celso Daniel não o tenha liderado e, portanto, jamais se oporia ao esquema? Não vale a resposta de desvios ao caixa três porque também nesse ponto o MP acabou apontando que Celso Daniel supostamente se beneficiaria de recursos desviados do partido.  

Reiterando e acrescentando a questão em forma de pergunta indigesta: como conjuminar o raciocínio de Mara Gabrilli justamente no momento em que Celso Daniel fora escolhido à coordenação da campanha de Lula da Silva à presidência da República entre outras razões porque supostamente sabia liderar as relações entre os interesses públicos e privados? 

Mara Gabrilli caiu nessa enrascada porque pegou o bonde andando como agente política do PSDB. Não custa lembrar que até a ascensão de João Doria, Mara Gabrilli ou qualquer outro candidato não contava com força suficiente no partido para tornar a cantilena de morte encomendada do prefeito o carro-chefe de campanhas no horário político de rádio e televisão.  

SEGUINDO O MP  

O fato é que Mara Gabrilli seguiu diligentemente a trilha da força-tarefa do MP, destacada pelo governador Geraldo Alckmin logo em seguida ao assassinato de Celso Daniel. Era preciso melar a versão petista de crime comum numa Grande São Paulo empesteada de sequestradores.  

O ônus político-eleitoral naquele 2002 de disputa presidencial e também ao governo do Estado parecia uma batata quente indefensável ao PSDB.  

Provavelmente a maior balela da narrativa de criminalização do PT é o crime de encomenda por razões administrativas.  

Trabalhando-se com a hipótese de que de fato existia esquema de caixa dois e caixa três na Prefeitura de Santo André para financiamento de campanha eleitoral do PT, não teria sentido acreditar que exatamente o coordenador do programa de Lula da Silva iria denunciar irregularidades e, com isso, fomentar o escândalo de proporções inimagináveis que impactaria duramente o partido no momento mais crítico da campanha eleitoral.  

MÃO NA CUMBUCA  

Como ao menos sugerir que Celso Daniel estivesse pronto a colocar os pratos a limpo se, conforme garantiu o Ministério Público, foi colhido em flagrante delito em seu apartamento?  

Uma doméstica que atendia a Celso Daniel disse já em 2005 ao MP que encontrou três sacos plásticos de dinheiro na área de serviço do apartamento da Rua Santo André e no dia seguinte o prefeito dera sumiço ao material.  

Seguindo ainda linha de raciocínio de crime de encomenda, como supor que Celso Daniel divulgaria irregularidades da própria administração que chefiava estando ele cotadíssimo não só para assumir o Ministério do Planejamento de Lula da Silva como, principalmente, para consolidar posição à disputa do governo no Estado, tarefa que, mais tarde, acabou repassada a um improvável governador José Genoíno? 

Mais ainda: como supor que Celso Daniel romperia suposto sistema de financiamento irregular de campanha sem levar em conta que a medida seria explosiva, já que, envolvido nas irregularidades, como afirmou o Ministério Público numa terceira versão, correria o risco de retaliação pública dos supostamente contrariados?  

INCOÊRENCIA TOTAL  

Celso Daniel jamais explodiria o PT num ano de disputa presidencial que se apresentava, finalmente, bastante promissora a Lula da Silva, egresso de três derrotas consecutivas.  

Não se pode desconsiderar sempre que a força-tarefa do MP mudou de diagnóstico na medida em que as investigações policiais contrariavam o roteiro previamente desenhado para combater o ataque petista à deterioração do ambiente criminal na Grande São Paulo.  

Os irmãos de Celso Daniel, principalmente João Francisco, e os promotores criminais construíram versões diferentes entre si. Todas as declarações foram registradas nos jornais que sempre atuaram de forma relatorial na cobertura do caso. As publicações mais tradicionais do País resumiam o trabalho a um noticiário distante, quase frio, embora enviesado à condenação do PT.  

Primeiramente, João Francisco Daniel afirmou que Celso Daniel foi assassinado porque descobriu suposto esquema de propina e se insurgiu contra as irregularidades. Mais tarde, disse que Celso Daniel sabia do esquema, mas se sentia traído porque havia desvios diversos de recursos. Finalmente, disse que Celso Daniel não só sabia como participava do esquema, em nome da causa política.  

DOSSIÊ FAJUTO  

Um suposto dossiê preparado por Celso Daniel seria utilizado para denunciar irregularidades administrativas cometidas pelo supersecretário Klinger Luiz de Souza, pelo amigo Sérgio Gomes da Silva e pelo principal prestador de serviços na área de transporte de Santo André, Ronan Maria Pinto.  

O documento indicado como prova de rompimento entre Celso Daniel e os três acusados pelo Ministério Público em realidade era, então, apenas denúncias já superadas de supostas irregularidades na administração petista.  

Foram acusações montadas por adversários políticos e rejeitadas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo antes das eleições de 2000. Um calhamaço que Gilberto Carvalho, então chefe de governo de Celso Daniel, encaminhou ao próprio prefeito. Não faltavam cópias do material entre inimigos políticos do PT em Santo André.  

João Francisco Daniel desapareceu do mapa nos últimos anos. Cedeu espaço a Mara Gabrilli, filha de Luiz Alberto Gabrilli, amigo muito próximo do irmão mais velho de Celso Daniel.  

NADANDO DE BRAÇADAS  

O pai dos Gabrilli navegou em águas plácidas durante as administrações municipais anteriores. Nenhum grupo empresarial conseguia quebrar a oligarquia que definia as regras do jogo. A chegada de Celso Daniel à Prefeitura, em 1997, mudou tudo.  

Na CPI dos Bingos, em 2005, revelou-se um caudal de contradições que colocaram João Francisco em situação constrangedora.  

Em depoimento à Polícia Civil e à Polícia Federal logo após o crime, João Francisco afirmou categoricamente que o ocorrido não tinha qualquer vinculação com a gestão política-administrativa.  

Não demorou, entretanto, para mudar a versão durante a enxurrada de ações do Ministério Público. Passou a ser espécie de porta-voz da família na versão de crime petista. Na CPI dos Bingos, três anos depois, portanto, reiterou que o PT mandou matar o irmão petista com o qual se relacionava de forma precária. Eram irmãos que praticamente mal se falavam.  

TORTURA CRIMINAL  

O laudo pericial do Instituto Médico Legal assinado em janeiro de 2002 por quatro especialistas, entre os quais Carlos Delmonte, morto em setembro de 2005, jamais ganhou destaque na Grande Mídia como contraponto à propagação de que Celso Daniel sofreu tortura durante o sequestro, até ser assassinado.  

É muito pouco provável encontrar na Internet algo no sentido de que é fake news a tipificação de tortura do prefeito. Assinado pela equipe de legistas do IML, o laudo está embasado por anexos. Os estragos no corpo de Celso Daniel decorreram do impacto de oito tiros. Não havia marcas típicas de tortura para se obter suposto dossiê.  

Tecnicamente, qualquer corpo encontrado nos cafundós da periferia com marcas de tiros recebe a definição de tortura. É um clássico da literatura forense. O que os deturpadores dos fatos fizeram foi tornar tortura criminal em tortura política.  

CADÊ A PERÍCIA?  

Em 2004, os irmãos João Francisco e Bruno Daniel alardearam à Imprensa que recorreriam a perícias de especialistas internacionais para confirmar a tortura política de Celso Daniel. Até hoje não há nada que dê respaldo à acusação.  

A disseminação de que teria havido tortura política está vinculada à tentativa de o legista Carlos Delmonte chamar a atenção da mídia para a versão de assassinato político-administrativo, ou seja, de mando e não de ação de bandidos presos logo em seguida.  

Delmonte vivia momentos pessoais delicados. Pretendia reconquistar a mulher que o abandonara e para a qual escreveu do próprio punho uma carta ameaçando atentar contra a própria vida.   

Alguns colegas de trabalho o colocaram em situação de desequilíbrio emocional grave. O Estadão publicou a carta-suicídio do legista.  Não houve repercussão alguma como contraponto à tese de que era mais uma vítima relacionada à conspirativa versão de morte política. Mais uma testemunha executada.   

FALÁCIA DE MORTES  

Uma das mais propagadas ações retaliatórias dos supostos mandantes do crime cometido por ordem de petistas foram mesmo as sete mortes de pessoas que, de alguma forma, tiveram participação no Caso Celso Daniel, inclusive o legista Delmonte.  

Policiais do DHPP, delegacia especializada em homicídios, trataram a vinculação como um desespero de causa de quem não reunia elementos materiais para transformar versões em fatos.  

Até uma promotora criminal que entrou no caso tempos depois do assassinato foi incluída durante algum tempo na lista de vítimas. Ela sofreu um ataque numa das vias mais movimentadas de São Paulo. O veículo foi atingido e capotou três vezes, mas a promotora saiu ilesa. Colocou-se o incidente na conta do Caso Celso Daniel.  

Os reprodutores de textos disponíveis na Internet ainda não atualizaram o estoque de vítimas fatais e não fatais.  

SÉRGIO SUSPEITO?  

É possível que passem de algumas dezenas incidentes e mortes de quem mantinha relacionamento com os petistas da lista de suspeitos de participar do crime. Pelo menos a morte de Sérgio Gomes da Silva, em 2016, vítima de câncer, não foi catalogada como tal. Estupidez tem limites.  

Não é brincadeira de mau gosto imaginar uma manchete de jornal mais ou menos nestes termos: “Mandante de assassinato de Celso Daniel pode ser nova vítima do PT”. Só acha engraçado e inverossímil quem não conhece detalhes da cobertura jornalística paranoica.  

É melhor não desconsiderar completamente essa loucura. O âmago do Caso Celso Daniel carrega uma situação-limite que nega a essência da verdade sufocada e beira à cretinice: Sérgio Gomes da Silva, o Sombra assim rotulado pela força-tarefa do Ministério Público, jamais deixaria a condição de anônimo, de coadjuvante sem pretensões midiáticas, para se colocar propositadamente na cena de um crime que ele mesmo teria engendrado. Tirar Sombra das sombras da Administração da Prefeitura seria uma Operação Tabajara.  

SAINDO DA SOMBRA?  

Sérgio Sombra, como assim o definiu o MP, nem precisaria estar na cena do crime para despertar atenção especial. Seria o primeiro suspeito. O codinome atribuído pelos inimigos do prefeito era a porta aberta a desconfianças. Portanto, ao imputar a Sergio Gomes uma parceria com os marginais, chegou-se a um nível de insensatez que não combinava com a importância relativa do primeiro-amigo do prefeito nos bastidores da Administração Municipal. Eles não voltavam de mais um jantar em São Paulo por acaso.   

A eficiência com que as forças policiais atuaram no Caso Celso Daniel revela que, apesar de o governo de plantão representar o PSDB, houve completa independência de atuação.  

Pressões dos dois grupos políticos que comandaram o País paralelamente durante 15 anos, o PSDB no Estado de São Paulo e o PT no governo federal, tornaram as investigações minuciosas.  

As investigações policiais concluíram que os sequestradores de Celso Daniel, presos em locais e momentos diferentes mais de um mês depois do assassinato, apresentaram depoimentos coerentes com a dinâmica dos fatos.  

TESTE DE CONTRADIÇÕES 

O delegado Armando de Oliveira, do DHPP, afirmou que os sequestradores passaram pelo que chamou de Teste Estimulador de Contradições. Todas as peças dos depoimentos se encaixaram – uma espécie de quebra-cabeça ou pegadinha.  

Entre as situações aplicadas, a Polícia tentou embaralhar os espaços que os sequestradores ocuparam nos dois veículos logo após o sequestro. Ouvidos separadamente, os sete marginais recolocaram-se nos postos realmente descritos.  

A conclusão do delegado Armando Oliveira foi enfática: “Para um grupo cujos membros, exceto Ivan Rodrigues, chefe da quadrilha, estão próximos da condição de limítrofes cognitivos, a coerência dos depoimentos não deixa dúvidas sobre os fatos “– resumiu. 

A Polícia admitiu apenas a possibilidade de o menor de idade apontado como executor de Celso Daniel ter sido utilizado como laranja.  

SUPLICY ESPETACULOSO  

Um momento de frisson na CPI dos Bingos, que tratou em 2005 do Caso Celso Daniel, se deu quando os sete sequestradores foram ouvidos em duas acareações, senador Eduardo Suplicy à frente. Todos negaram conotação político-administrativa. Num desses encontros, no Ministério Público em São Paulo, a acareação envolveu também Sérgio Gomes da Silva.  

Mesmo diante da possibilidade de se beneficiarem com penas menos rigorosas caso apresentassem versão que os excluíssem da condição de sequestradores, os acusados mantiveram depoimentos prestados à Polícia quando presos nos dias subsequentes à ação criminosa.  

A explicação de especialistas criminais é que todo o sistema prisional sabia que as circunstâncias do arrebatamento de Celso Daniel não tinham qualquer vinculação com crime de encomenda. 

Sérgio Gomes foi tratado como inocente pelos demais presidiários durante os quase oito meses em que perdeu a liberdade por conta da denúncia do Ministério Público.   

SILÊNCIO ROMPIDO  

Quatro anos depois do crime, com o advento da CPI dos Bingos, foi possível os quadros policiais do Estado contar com autorização da Secretaria de Segurança Pública para falar do Caso Celso Daniel.  

E o delegado Armando de Oliveira finalmente pode abordar vários pontos. Entre os quais o esclarecimento de que, enquanto Sérgio Gomes procurava colocar o veículo em movimento durante o sequestro, a posição do câmbio automático em neutralidade, após o tiroteio seguido de abalroamento, impedia que o aceleramento fosse correspondido por movimento subsequente. Sérgio Gomes dissera que houve travamento no sistema e, com isso, deu cores ainda mais sombrias às acusações.  

O delegado do DHPP informou também, com base em depoimento do sequestrador Ivan Rodrigues da Silva, que o próprio prefeito Celso Daniel abriu a porta da Pajero ao solicitar calma aos sequestradores que se movimentavam de arma em punho em sua direção.   

Trata-se, portanto, de um chute na canela de distorções que conduziram à informação de que Sérgio Gomes da Silva foi o responsável não só por abrir a porta, mas também por enxotar a pontapés Celso Daniel do veículo.  

FALTAS REDES SOCIAIS  

Nestes tempos de modernidade e engajamento nas redes sociais, o Caso Celso Daniel jamais sofreria tantos impedimentos ao esclarecimento de cada quesito.  

A demanda por transparência da sociedade teria impedido na raiz, ou seja, logo após o assassinato, que, em resposta ao ataque do PT, o contragolpe do PSDB levasse as duas agremiações praticamente a uma guerrilha que encontrou, por fim, o ninho de mútua proteção.



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